Exposição Da Cultura de Violência para a Cultura de Paz, da SGI, é exibida em duas cidades do estado
Escolas participam de rodas de conversa durante a visitação à exposição em Belém
Primeiro palco foi o Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Pará (UFPA), na capital Belém; e o segundo o hall de eventos do Paraíso Shopping Center, em Santarém. Comemorando os 50 anos da presença da BSGI no estado, a mostra-documentário celebrou a efeméride em grande estilo e pompa. A exposição Da Cultura de Violência para a Cultura de Paz percorreu 230 cidades em 31 países do globo. No Brasil ela já foi exibida em dezenas de locais e em Belém, foi sua estreia na região Norte do país. A abertura em Belém se deu em 8 de abril e em Santarém dia 17 do mesmo mês.
Na cerimônia de abertura em Belém, Yuji Ikuta, presidente da Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira, demonstrou sua admiração pela BSGI e destacou a grandiosidade da exibição e a importância dela para todas as pessoas, independentemente de qual seja a religião. Júlio China, primeiro vice-presidente da BSGI, ressaltou a influência dos ideais propagados pelo presidente Ikeda em cada painel da exposição, reforçando: “Cabe a cada um de nós construir um mundo sem guerras. Cada um deve se perguntar se isso é meramente uma tarefa impossível ou se deve continuar a se desafiar, mesmo em meio às maiores dificuldades, pois todo o destino do século 21 depende dessa decisão”. Afirmou que a mostra busca enfatizar as raízes da história da própria Soka Gakkai, uma luta incansável contra a opressão, a intolerância extrema e as consequências devastadoras da guerra. Continuou dizendo que os associados, por todo o mundo, se propõem a transformar a vida com o cultivo de valores humanísticos e a promoção de uma cultura de paz.
O reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho, destacou o trabalho da universidade de não apenas formar e introduzir conhecimento aos seus alunos, e sim contribuir para o processo civilizatório que proporcione uma vida com dignidade para todas as pessoas. “Tanto a UFPA quanto a Soka Gakkai Internacional estão alinhadas no propósito de promover o respeito, a tolerância e a paz entre os indivíduos. Precisamos nos manter convictos de que nossa luta por um mundo justo e de paz será bem-sucedida.”
Além do reitor da UFPA e do primeiro vice-presidente da BSGI, participaram da cerimônia José Luiz Prieto do Nascimento, vice-presidente adjunto da BSGI; o vice-reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva; a diretora-geral da Escola Superior Madre Celeste, Nilse Pinheiro; o presidente da Associação Pan-Amazônia Nipo-Brasileira, Yuji Ikuta; o pró-reitor adjunto de gestão de pessoas da UFPA, Victor Daniel de Oliveira e Silva; a representante da OAB-PA, Juliana Fonteles; o presidente da Federação Libanesa do Pará, Joel Bitar; a professora associada da UFPA, Maria Ludetana Araújo; e aproximadamente 160 membros da organização local.
Santarém
A manhã da abertura, dia 17 de abril, da exposição Da Cultura de Violência para a Cultura de Paz, em Santarém, no Paraíso Shopping Center, com a presença de cerca de 50 convidados, entre autoridades e membros da BSGI. Estiveram presentes: o orefeito de Santarém, Nélio Aguiar; o diretor do Fórum de Justiça de Santarém, Cosme Ferreira Neto; a pró-reitora de Ensino da Universidade Federal do Oeste do Pará, Solange Ximenes; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Santarém, Juliane Fonteneles, entre outros importantes personalidades do cenário cultural e político do município.
“A mostra apresenta o contraste do quanto o mundo está perdendo e o quanto as pessoas ainda poderão sofrer se permanecermos com esta cultura de guerra e, nós, enquanto sereshumanos, devemos nos transformar e a cada dia buscar a cultura do diálogo e da paz”, enfatizou o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar após visitar a exposição.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santarém, Juliane Fonteneles Zampietro salientou que “se vivemos num mundo de violência e maldade é porque os bons estão inertes. Precisamos da audácia e ação das pessoas de bem”. Segundo ele conhecer a dor alheia é fundamental para que mude suas visões. “A partir do momento em que você conhece a dor do outro, por exemplo a realidade da fome e outras circunstâncias que resultam no crescimento da violência, como demonstram os dados nesta exposição da SGI, você consegue levar para seu lar o diálogo e a consciência sobre a necessidade e tratar o outro como igual, refletiu.
Já a pró-reitora de Ensino da Universidade Federal do Oeste do Pará, Solange Ximenes, disse estar muito feliz por conhecer a BSGI e seu trabalho, em particular essa exposição que traz uma reflexão sobre qual é o nosso papel na construção de um cultura de paz no mundo. “Reconhecer que a violência não está somente no outro e pode estar em nós também, e nos chamar a atenção para essa mudança de postura individual, de cada um de nós, para resultar numa transformação positiva de toda a sociedade”, finalizou.
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