Mais de 2 séculos de uma história de sucesso marcam a trajetória da vacina
Gráfico demonstra a trajetória descendente da Poliomielite (Fonte: OMS)
Muita desinformação vem sendo divulgada sobre a eficácia dos imunizantes, infelizmente. Desde o longínquo 1789, quando o médico inglês Eward Jenner [i] realizou um experimento inusitado que mudou a face da medicina, até o momento atual, passou-se 232 anos de muito sucesso.
Já foi mais do que comprovado que os benefícios da vacina superam em larga escala os riscos ou efeitos associados. São dezenas de doenças praticamente erradicadas graças à ampla campanha mundial de imunização. Poliomielite, tétano, coqueluche, sarampo, rubéola, sarampo, gripe, febre amarela, varíola, difteria, hepatite B são alguns exemplos de doenças possíveis de serem prevenidas pelas vacinas.
Nunca é demais lembrar que ao se vacinar está cuidando e protegendo todas as pessoas que ama.
O que são vacinas?
Cada tipo vacina tem um modo de atuar. O princípio básico é o de ativar e / ou potencializar, de alguma maneira, o sistema imunológico a fim de provocar uma resposta imune.
Para que isso ocorra, são manipulados em laboratório, agentes semelhantes aos microrganismos causadores das doenças que induzirão o organismo a produzir nossos próprios “combatentes”. A pandemia do covid-19 gerou uma verdadeira corrida dos laboratórios de pesquisa por imunizantes capazes de deter esse novo vírus. Existem pelo menos 8 tipos diferentes de vacinas sendo testadas. O tipo de vacina depende do tipo de vírus ou da parte viral utilizando:
Todas essas possuem um tipo de ação na pessoa vacinada que é exposta a um antígeno, que mesmo não sendo capaz de provocar uma doença, consegue produzir uma resposta imune que vai impedir ou exterminar o vírus. Daí uma importância de aderir à campanha de vacinação assim que estiver disponível em sua faixa de classificação de risco.
Uma curiosidade
É na China do século 10 que escolheu-se os primeiros vestígios do uso de algo semelhante à ideia das vacinas, que se baseia na exposição a versões atenuadas dos vírus. Mas era um conceito bem diferente do que é feito hoje. Os cientistas chineses trituravam o tecido cicatricial de feridas e sopravam esse pó no rosto dos pacientes. Não há, porém, registros do grau de eficácia de tal tratamento.
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Fonte :
https://www.sanarmed.com/tipos-de-vacinas-em-estudo-contra-covid-19-resumo
https://www.gov.br/saude/pt-br?utm_source=google&utm_medium=search&utm_campaign=MS_Vacinacao_Covid&utm_term=vacinacao_coronavirus_googleads&utm_content=gads001
[i] No século XVIII, Edward Jenner descobriu a vacina antivariólica, a primeira de que se tem registro. Ele fez uma experiência comprovando que, ao inocular uma secreção de alguém com a doença em outra pessoa saudável, esta desenvolvia sintomas muito mais brandos e tornava-se imune à patologia em si, ou seja, ficava protegida. Jenner divulgada a vacina a partir de outra doença, uma varíola bovina (tipo de varíola que acometia as vacas), pois avançada que as pessoas que ordenhavam como vacas adquiriam imunidade à varíola humana. Consequentemente, a palavra vacina, que em latim significa “vaca”, por analogia, passou a designar todo o inóculo que tem capacidade de produzir. (https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/perguntas-frequentes/69-perguntas-frequentes/perguntas-frequentes-vacinas/213-como-surgiram-as-vacinas )